segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O produto perfeito

Durante as aulas de marketing, além de ficar rabiscando coisas sem sentido no caderno, eu costumo pensar sobre o que a Gorito fala. Foi logo na primeira aula que falamos de bens de consumo e serviços que percebi que existe um produto perfeito: comida.

É, comida mesmo. Claro que o fato de eu ser gordo me auxiliou nesta análise, mas é bem óbvio até. A comida - em suas diversas formas - se encaixa se não em todas, em diversas das categorias de bens, e até de serviços. Vejamos só:

Bem de conveniência: Como vimos, os bens de conveniência podem ser básicos, de impulso e emergência. A comida é os três: é algo básico para sobreviver, pegamos biscoitos e guloseimas no supermercado por simples impulso, e quem nunca comeu um salgado na rua por que estava morrendo de fome?

Bem de especialidade: Características únicas; identificação com a marca; poucos locais de compra. Uma palavra: caviar. Claro que eu não conheço nenhuma marca (que nem o Zeca Pagodinho), mas quem come deve conhecer.

Bens de compra comparados: São aqueles que os consumidores ficam pesquisando dias e dias na Internet sobre qual comprar, comparando qualidade, estilo e preço. Um bom exemplo são bufês. Você não vai contratar o bufê do seu casamento sem pesquisar antes, ou vai?

Bens não-procurados: Até aqui a comida aparece. Bens não-procurados não são... bem... não são procurados, né. Bom, eu não sou demanda para scargot com molho agridoce e banana, e vocês?

Serviço: É aqui na verdade que a comida se destaca mais, por ser um híbrido entre serviço e produto. Suponhamos que vamos a um restaurante. Estamos pagando por um serviço, o de encher as nossas panças. Entretanto, o que recebemos é um produto tangível, tocável, comestível. Dá até para levar uma quentinha depois se quiser. Mesma coisa o bufê que falei ali em cima. Você paga não sei quantos reais e não vê nada até o dia da festa, mas aí você arrebenta na empadinha e salgadinho de salsicha.

Isso me deu uma fome...
sábado, 13 de setembro de 2008

Resumo de Marketing

Olá!

Estava estudando marketing, e fiz essa organização das minhas anotações do caderno. Eu não tenho a apostila para poder comparar, mas de forma bem básica é isso aí que ela falou até agora. Espero que ajude alguém ^^


Marketing é o estudo de mercado e pode ser feito tanto para produtos quanto para serviços. “Ele é ao mesmo tempo, uma filosofia empresarial, um conjunto de técnicas, uma arte, e uma ciência. Como ciência, recebe influência de outras disciplinas.” As características dos serviços são:

1. Intangibilidade -> Ele não tem nada de concreto.

2. Variabilidade-> O serviço não é padronizado.

3. Perecibilidade-> Depois que o serviço é recebido, não existe mais nada.

4. Inseparabilidade-> As pessoas não separam os serviços de quem o executa.

Conceitos centrais do marketing:

Mercados >> Produtos/ofertas >> Valor>> Satisfação>> Troca/transação>>Relacionamentos

Mercado é a demanda. Ou seja, as pessoas que querem determinado produto. Então, o produto é oferecido a elas e existe um valor, que não é o preço, é aquilo que está agregado ao produto/serviço e que faz a pessoa se interessar. Se a pessoa está satisfeita com o produto, ela o compra.

O primeiro passo do marketing é analisar o mercado para ver se existe um grupo de pessoas interessadas em algo o suficiente para serem consumidoras.

A diferença de troca para transação é que a troca é instantânea; direta. A transação pode ser considerada uma troca estendida porque tem mais etapas.

Necessidade X desejo: Necessidade está relacionada ao fisiológico, a aquilo que é primário. Desejo é quando você tem a vontade de possuir algo específico para satisfazer a sua necessidade.

No marketing, qualidade é definida como a total ausência de defeitos.

Quanto à concorrência, existem duas teorias: ou o concorrente pode ser considerado aquele que possui o mesmo tipo de produto, com a mesma qualidade e que quer atingir o mesmo público. Ou então, tudo pode ser considerado concorrência se levarmos em conta o ticket médio (o dinheiro que sobra para os gastos supérfluos). Todas as empresas desejam o mesmo dinheiro do cliente.

Demanda -> é a vontade de possuir paralela à quantidade/capacidade financeira para adquirir. A demanda pode ser:

1. Negativa: sabe o que é o produto, mas não o quer. Como se fosse um preconceito;

2. Inexistente: Não percepção em relação ao produto;

3. Latente: O público já está interessado e esperando pelo produto;

4. Declínio: Perdendo clientes;

5. Irregular: muita procura em alguns momentos e pouca em outros. Diz-se que a demanda é sazonal;

6. Plena: Ideal e constante. Atendimento com perfeição;

7. Excessiva: porque não há capacidade de atendimento, passando uma má imagem. Aí se fala em Demarketing, fazer, de forma educada, com que as pessoas não queriam enquanto não puder atendê-las!

8. Indesejada: “não era o tipo de demanda que eu queria”. A solução é mudar o target ou entender porque atraiu um público diferente.

O Marketing possui muitos “P” para defini-lo, mas os quatro principais são:

1. Produto: ofertas, qualidade, design, características, marca, embalagem,...

2. Preço: descontos, prazos, lucro,...

3. Praça: canais, distribuição, estoque, transporte,...

4. Promoção: publicidade, propaganda, relações públicas, vendas,... (entenda essa “promoção” como o ato de promover o produto, e não baixar o preço)

E existem 4 “C” relacionados aos 4 “P” acima:

1. Cliente (produto)

2. Custo (preço)

3. Comunicação (promoção)

4. Conveniência (praça)

Com o passar do tempo o marketing teve que se adaptar, porque o cliente mudou. Com a evolução dos meios de informação, o consumidor sabe distinguir o que é bom. Ele quer a melhor qualidade, com o menor preço. Antigamente, as pessoas não faziam pesquisas de preço: comprava o produto quem tinha dinheiro e quem não tinha nem procurava saber.

O consumidor de agora também busca facilidade na hora da compra e o máximo de recursos possíveis. Eles também estão dispostos a experimentar produtos de diferentes marcas, uma vez que eles não notam a diferença entra as marcas; preferem aquela que tenha uma vantagem, alguma coisa a mais para oferecer.

O cliente agora aceita e procura o genérico, diferente de antes, que havia preconceito quanto à qualidade de um genérico.

A fidelidade com o fornecedor diminuiu, tanto do cliente à marca, quanto da empresa ao fornecedor. São coisas agora substituíveis.

Os bens são classificados em:

¨ Bens de conveniência

Ø Compras com freqüência e imediatamente

Ø Preço baixo

Ø Muitos locais para a compra

Ø Incluem:

§ Básicos

§ Bens de impulso

§ Bens de emergência

¨ Bens de compra comparados

Ø Compra com menos freqüência

Ø Obtém informações sobre o produto

Ø Menos locais de compra

Ø Comparam:

§ Adequação

§ Qualidade

§ Preço

§ Estilo

¨ Bens de especialidade

Ø Esforços extras de compra

Ø Características únicas

Ø Identificação com a marca

Ø Poucos locais de compra

¨ Bens não procurados

Ø Inovações

Ø Produtos que o consumidor não pensa em comprar

Ø Necessitam de muita propaganda

Ø Apoio da equipe de vendas

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Texto da aula do Fabio

Semana passada, após a enxurrada de gafes nas redações, o Prof. Fabio elogiou alguns textos, dentre eles o meu e da Leire. Então, aproveitando que o blog está às moscas, vou postá-lo abaixo. Divirtam-se!

Cabo Frio, 19 de agosto de 2008

Caro Joaquim,

Recebi recentemente a carta que me mandou, na qual anexou alguns recortes de jornais brasileiros com notícias negativas sobre esta linda Terra de Santa Cruz. Pois digo que pretendo convencê-lo do contrário até o final desta carta.
Como primeiro argumento, gostaria de citar o sensacionalismo da mídia brasileira. Afinal, todos sabem que felicidade não vende jornal. O que eles (os responsáveis pelas notícias) querem é nos induzir a comprar aquele jornal para saber mais. E para isso precisam sobressair-se, é claro. Nada melhor que desgraça e letras garrafais para atrair um leitor, não é?
Entrando em meu segundo argumento - que sustentará também o terceiros -, aponto o caráter informativo das notícias em questão. São literalmente informes feitos por brasileiros para outros brasileiros lerem. Se falta luz nas escolas, é de interesse dos pais, alunos e professores envolvidos nessa situação. Alguém de fora deve achar isso uma absurdo, mas para uma pessoa que convive com esse fato, não passa de figurinha repetida.
Agora apresento o terceiro dos meus argumentos: redundância. As manchetes anexadas são até engraçadas de tão bobas. O caso da luz e do telefone em escolas, por exemplo. Isso é um problema administrativo de São Paulo apenas, e instalando uns fios e canos é resolvido. Dizer que metade dos eleitores não tem o primeiro grau é bem impactante. Só que não cita que aqui a votação é eletrônica, então, eles são todos eleitores que sabem operar um computador, mesmo que seja para votar, apenas. O mesmo acontece com os casos de doença e miséria. O Brasil é um país de dimensões continentais. Vinte e cinco milhões não enchem nem a torcida do Flamengo, e é óbvio que vamos ter mais casos de dengue, afinal, temos mais gente para pegar!
Sei que não preciso lembrar as belezas das terras tupiniquins. Portanto, apenas tentei rebater os argumentos contrários que apresentou. Claro que foi tudo uma brincadeira, evidentemente, principalmente o argumento de número três. Todos têm problemas, Joaquim... mas as brasileiras não têm bigode! Pense bem nisso, meu caro.

Do seu amigo,
Igor S. Moreno